quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

{ }




As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Apesar de hoje estar sol, noto que estás com morriña - aquele sentimento quase indefinível que os vizinhos do lado usam quando a nostalgia nos faz anoitecer o espírito e mergulhar a emoção na letargia das horas...

28 de fevereiro de 2007 às 14:27  
Blogger Mozzart said...

Pois é Catatau por aqui o "tempo" está encoberto...

28 de fevereiro de 2007 às 16:00  
Anonymous Anónimo said...

Nunca me canso de ouvir "isto", e tal não significa nada em relação ao modo como estou.

28 de fevereiro de 2007 às 16:56  
Blogger Tongzhi said...

Eu também gosto muito desta música, embora me faça sempre ficar com os olhos rasos de água.
Mas tenho de confessar. Não gostei de a "ouvir" aqui...
Ai, ai ai!

1 de março de 2007 às 15:10  
Blogger MrTBear said...

Nem eu TZ, nem eu.
Anda fugido o menino Mozzart, não há quem lhe ponha a vista em cima..
Acho que vou ter de bater à porta da senhora dos (vocês sabem) e.... LOL (não digo).
Abraços M.

1 de março de 2007 às 16:29  
Blogger Mozzart said...

Pois é minha gente ando fugido mas apenas por razões profissionais...
Ouvir aqui a música foi porque, além de gostar muito dela,... o resto vocês sabem

2 de março de 2007 às 01:36  

Enviar um comentário

<< Home