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As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
6 Comments:
Apesar de hoje estar sol, noto que estás com morriña - aquele sentimento quase indefinível que os vizinhos do lado usam quando a nostalgia nos faz anoitecer o espírito e mergulhar a emoção na letargia das horas...
Pois é Catatau por aqui o "tempo" está encoberto...
Nunca me canso de ouvir "isto", e tal não significa nada em relação ao modo como estou.
Eu também gosto muito desta música, embora me faça sempre ficar com os olhos rasos de água.
Mas tenho de confessar. Não gostei de a "ouvir" aqui...
Ai, ai ai!
Nem eu TZ, nem eu.
Anda fugido o menino Mozzart, não há quem lhe ponha a vista em cima..
Acho que vou ter de bater à porta da senhora dos (vocês sabem) e.... LOL (não digo).
Abraços M.
Pois é minha gente ando fugido mas apenas por razões profissionais...
Ouvir aqui a música foi porque, além de gostar muito dela,... o resto vocês sabem
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