terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Divórcios em Portugal

Se é verdade que o número de divórcios tem aumentado com o passar dos anos também é verdade que cada vez mais casais procuram ajuda antes de dar a relação por terminada.
O psiquiatra José Gameiro, que pertence à Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar, confirma esta tendência e faz uma outra constatação: nos últimos anos tem também aumentado o número de casais jovens a procurar ajuda.

Acompanhamento médico para salvar relações

No fundo, trata-se de conseguir ou não aceitar a outra pessoa como ela é – e, esse trabalho pode fazer-se na terapia desde que estejam reunidas algumas condições essenciais.
A terapia de casal tem vindo a aumentar mas não é um caminho aceite por toda a gente. Há quem desconfie destas técnicas.
Dizem os técnicos que o sucesso da terapia de casal não se mede pelo número de casais que ficam juntos, mas pelo número de casais que consegue identificar e esclarecer os problemas. Quando isso acontece, e se ainda há vontade para uma vida a dois, normalmente ela acaba por se verificar.

SIC

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Metade dos meus amigos que rondam a minha idade estão divorciados ou já refizeram, pelo menos uma vez, a sua vida com outra pessoa. Eu, dou graças por não me ter acontecido o mesmo. Acho que é uma situação dura. Onde sofrem dois ou mais.

Mas também acho que o aumento do número de divórcios se pode dever (entre várias causas) à nossa incapacidade para lidar com a diferença do outro, com o diálogo e com a cedência. Mas isto sou eu a dizer, na minha boa fé...

6 de fevereiro de 2007 às 22:09  
Blogger Mozzart said...

Pois é Catatau, a mim também me parece que a tua boa fé está correcta. Muitas vezes os casais nem se dão ao trabalho de se ouvir e de se fazerem entender. E quem paga a factura na maior parte das vezes? Os filhos (quando os há evidentemente). Na turma onde estou a dar aulas há uns quantos casos de pais divorciados. E é cada história do arco da velha... desde mães que proíbem o pai de ver o filho ou então pais que vão "as escondidas", na hora do recreio, ver os miúdos.
Obviamente que isto tem atitudes no aproveitamento deles entre muitas outras coisas como por exemplo quando se lhes pede para descreverem, em texto ou desenho, qualquer situação que se passe em família. E, quando se lhes pergunta quem é este ou aquele, muitas vezes respondem "é o amigo da minha mãe" ou "é a amiga do meu pai" e por aí fora.
Talvez com mais cedências das duas partes, mais diálogo e compreensão a situação poderia vir a ser diferente.

6 de fevereiro de 2007 às 22:49  
Blogger MrTBear said...

Interessante Mozzart, muito interessante.
Não sei bem quais as causas dos divórcios, acho que cada caso deve ser um caso novo.
O que eu acho, por experiência própria, é que há uma grande dose de egoísmo. Hoje em dia estamos mais egoístas e colocamos a nossa felicidade e bem estar acima de tudo e todos....
Confesso que hesitei, por mim e por causa dos que ia afectar com a minha decisão, mas sempre achei que houve uma grande dose de egoísmo.
Resta sempre um pouco de amargura por causa do falhanço. Essa fica e tenho de viver com ela..
Não acho é que nenhum médico resolve essas coisa. Só o tempo.... talvez

6 de fevereiro de 2007 às 23:52  
Blogger Tongzhi said...

Há mais razões que não estão apontadas no post.
Eu arrumei esse assunto faz tempo, nem me lembro mais disso!

7 de fevereiro de 2007 às 22:14  

Enviar um comentário

<< Home