O bolo…
Como a história ficou a meio e já com a curiosidade dos leitores um pouco aguçada aqui vai o resta dela.
Pois bem, para ela, a noiva, este talvez seja o momento mais aguardado do dia. Quer dizer, pensando bem, o momento mais aguardado talvez seja o de dizer o “Sim, aceito”… isto é, se realmente o estiver a dizer de livre e espontânea vontade. Mas isso agora são outros 500.
Vamos lá ao que interessa.
Então foi assim:
O bolo chegou já depois da hora de almoço e era… a modos que… não sei bem como classificá-lo, deixo à vossa consideração e aceito sugestões.

Esperou, esperou, esperou e finalmente lá chegou a hora de lhe colocarem as mãos em cima e começar a fazer dele um bolo de noiva. Sim, porque até aqui era um simples bolo com uma cobertura branca.
Havia então que começar a vestir o bolo pra que fosse ganhando a sua própria identidade. Nada melhor então do que umas vides (pra quem não sabe são os ramos da videira) para começar.
Muito bem, já não faltava tudo.

Agora era só começar a pensar sem dar muitas largas à imaginação… e se aquela cabeça o pensou, mais depressa aquelas mãos hábeis o fizeram.
Umas “fitas” (não sei o nome da planta mas todos a reconhecem) verdes em cima…
Na base, folhas de videira, margaridas e romãs, phisalys, algumas velas e pronto, agora sim, tínhamos um bolo de noiva prontinho pra entrar na sala e juntar-se à festa.
Diz quem sabe, e quem ouviu também, que as lágrimas corriam no rosto da noiva e ela quase se recusou a cortar o bolo que foi acompanhado com fogo de artifício.
Será que queria dormir com ele???
A mim não me pareceu. Mas… das duas, uma. Ou ela disfarçou muito bem ou foi para o hotel radiante de alegria com o seu marido.
Hmmm se calhar a felicidade toda foi por nos ter feito estar a trabalhar até quase às 6 da manhã. Mas é melhor não pensar nisso agora.

Tudo está bem, quando acaba bem!