quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Cartas de amor

Há dias recebi este curioso e-mail de uma professora minha da universidade que achei bastante interessante para partilhar convosco.
«"Cartas de amor, quem as não tem?..." Pois parece que há muita gente. Que as não tem, entenda-se. E que gostava muito de as ter. Quem não?...A estatística vem de Inglaterra, mas cá pelas nossas bandas o panorama não será muito diferente. Ei-la, tirada do jornal: uma em cada cinco mulheres britânicas nunca recebeu uma carta de amor; e, de entre as que já receberam alguma, cerca de metade recebeu a última há já mais de uma década. É pena."Cartas de amor, pedaços de dor sentida de alguém..." Pedaços de dor, sim, pode ser, às vezes, mas muito mais que isso, muitos mais pedaços de muita mais coisa bonita e boa de sentir - e de dizer, e de escrever. Por isso é que o Governo britânico, através de um seu Departamento de Educação e Competências, quer pôr os homens a escrever mais, tendo decidido, entre outras estratégias destinadas a melhorar a literacia, convencê-los a que escrevam mais... cartas de amor. E por que não? Não só se lhes aumenta a competência da escrita, como, de uma penada, se lhes estimula a vontade de "pôr no papel os seus sentimentos", como diz uma mensagem de promoção da iniciativa. "Get On", assim se chama o projecto, que vai oferecer cursos gratuitos a quem queira e que pretende, até ao ano 2010, tocar mais de dois milhões de adultos."Cartas de amor, andorinhas que, num vaivém, levam bem saudades minhas..." Mas trata-se de cartas, cartas mesmo, de papel e tinta. Claro que há muito quem hoje escreva mensagens de amor no telemóvel ou no e-mail. E está muito bem, que também por esses novos ares voam as "andorinhas" de hoje. Mas se calhar não é a mesma coisa ou, pelo menos, há lugar para uma coisa e devia também haver lugar para a outra. Não sou eu que o digo, são as jovens britânicas: ouvidas na mesma sondagem, 85 por cento das raparigas entre os 18 e os 29 anos disseram que preferiam receber uma carta de amor "à antiga", escrita à mão, em vez de uma mensagem escrita em computador e enviada por correio electrónico. Se elas o dizem... Eu por acaso também penso assim, mas eu já tenho um bocadinho mais de 18 anos e até um bocadinho mais de 29, o que quer dizer que já escrevo desde os tempos em que não havia computadores nem telemóveis. Agora uso muito uns e outros e que jeito me dão!, mas uma cartinha manuscrita continua a ter um encanto especial (declaração de interesses: não trabalho para os correios nem os CTT me encomendaram o sermão...)."Cartas de amor" buscadas no Google - ou "googladas", para usar o neologismo recentemente acolhido pelos dicionários ingleses - oferecem a bonita cifra de 2.140.000 sites. E se se optar só pelos escritos em português, há 973.000 visitas possíveis a fazer. Na primeira, oferecem-se logo mil e um (exactamente: 1001) modelos de cartas de amor. Ou seja, dá cá uma tentação de copiar... Mas eu, por mim, não ia por aí. Carta de amor ou é original ou não é carta de amor. Pessoal e intransmissível. E com esta me fico: tenho ali uma folha de papel e uma caneta à espera para criar o modelo 1002. Para já... Jornalista»
Autor desconhecido
Bom fim de semana :)

Por um fio - Parte II

Não sei bem se as questões do bom gosto estão de algum modo relacionadas com o desenvolvimento das cabecinhas de cada pessoa. Mas a julgar pela foto...

Assim estava "assinalada" a porta de entrada do apartamento da noiva. Suponho que deve ser tradição lá no cantão alemão da Suiça lolol

Continuação de boa semana

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Por um fio

Foi assim que esteve o casamento do Sábado passado.
Mais um bocadinho e eu diria que se poderia começar a pensar numa nova versão do filme “Quatro casamentos e um funeral” mas com protagonistas da vida real.
E perguntam vocês: Porquê?
Porque foi por pouco que o velho não “esticou o pernil” ali mesmo no jardim quase no final dos aperitivos. Caiu redondo em cima de uma mesa mesmo ao meu lado.
Fiquei sem reacção e sem perceber bem o que se estava a passar. Toca de pegar no senhor e levá-lo para uma sombra antes que algo pior pudesse acontecer pensei eu.
Mas afinal não deveria ser um simples desmaio causado pelo calor porque o dito senhor começou a ficar roxo e a espumar (que nojooooo).
Tudo em pânico, muita água com açúcar para as histerias e pronto lá chegou o 112 com a parafernália toda lá dentro.
Já não era suficiente o raio do homem estar com “um pé lá e outro cá” e a boa da noiva, ao ver tanto aparelho a “saltar” da dita ambulância monitorizada, decide começar a ficar com os “fanicos” todos e pimba, escorrega por entre os braços do recém esposo numa de solidária com o seu recém sogro.
E assim começou a “festa” que durou até às tantas.
O velho bem que podia ter morrido que ninguém queria saber.
Estes emigrantes são do pior…
Continua...

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

...

Há dias assim...

Tenham um bom fim de semana

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Desta vez...

... mudamos de ares.
Sim, é isso mesmo, tirámos umas férias da Quinta da Pacheca e regressámos às "berças" para mais um casório.
Um espaço novo e agradável nos arrabaldes vilarealenses foi o palco da festa que não teve nada de especial. Mas, e como nestas coisas há sempre um "mas" e como todos nós sabesmos que no melhor pano cai a nódoa, tinha que haver o bom do cromo por lá perdido.
Pois que se pode dizer que aquilo era meio por meio. Meio português e outro meio "avec".
E como outra coisa não seria de esperar lá vinham as bacoradas no famoso dialecto "francuguês". Mas eu como sou dado às letras até gosto de aprender estas novas linguas e já sou capaz de fazer algumas (poucas ainda é certos) traduções. Cá vão elas:
Em "francuguês": "Eu posso ter uma sumola?"
Tradução: Quero um sumo de laranja. (o s.f.f não está incluído!!!)
Em "francuguês": "Eu posso ter um quinta das muralhas?"
Tradução: Quero vinho verde. (mais uma vez o s.f.f não vem no pacote)
E por aí fora... mas essas outras que faltam ficam para outros carnavais.
E para quem acha que o vinho faz mal à saúde, está muito enganado!!!
Eu tive a prova mais que provada que é tudo ao contrário!!!
Então não é que uma velhota e um velhote passaram o tempo todo a "emburcar" e sem comer nada e continuaram ali firmes e hirtos que nem uma barra de ferro?!?!?! Eles é que nos ensinam...
E para terminar, ficam 2 registos fotográficos:

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Kiss the rain

Hoje não não foi tão abundante mas ainda andou por aí.

Só espero não ter de trabalhar em dia de chuva...

Tenham um bom fim de semana

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Tudo pró 7 nada pró 14*

Este Sábado que passou é certamente para esquecer.
Aliás, toda a semana passada é para esquecer. Foi extenuante. Imenso trabalho, muito calor e como recompensa, nada.
Querem ver o que andei a fazer a semana toda?
Foi a limpar isto…

Para depois ficar assim…

E umas pessoas assim…

se meterem lá dentro.

Ninguém merece...
Tenham uma boa semana ;)

*By Tong Zhi


sábado, 12 de agosto de 2006

What Can I Do

Tenham um bom fim de semana...

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Parabéns Sr. Ursinho




Não sei se era para se dizer ou se não era para se dizer. De qualquer das maneiras eu vou dizer e pronto, está dito.

Hoje o senhor que estão a ver na fotografia ao lado faz anos.
Por essa razão a gerência do Peripécias deseja-lhe um feliz dia de aniversário e até já lhe encomendou um bolito a preceito e tudo!!!


Ora vejam se o bolo não está a condizer...

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Por cá faz-se assim…*

Os largos anos de experiência de cozinheira de uma senhora que há uns anos se aventurou nestas andanças é talvez a chave do sucesso desta “mini-empresa” de catering.
O que custou foi, como quase sempre, a primeira vez. Porque, a partir desse dia nunca mais houve sossego nesta casa.
Pois que as coisas começaram a tomar proporções cada vez maiores e de um fim-de-semana ou outro que íamos tendo casamentos passou a ser todos os fins-de-semana a trabalhar sem parar.
Este ano a “ceifa”, como costuma dizer o meu primo, começou já no longínquo mês de Maio e só vai terminar no mês de Outubro. Nestes 5 meses muito trabalho é preciso fazer antes para que no dia as coisas estejam a 100%.
E como apostamos numa cozinha caseira mas em doses industriais aqui fica a amostra de alguns salgadinhos que, modéstia à parte, são de fazer crescer água na boca.


Aqui está a prova em como as coisas são feitas ainda à moda antiga.
Os pastéis de bacalhau que vêem na imagem estão a ser "enrolados" pelas mãos hábeis daquela senhora que, segundo o Sr. Tong-Zhi diz, tem uns "coisos" de ferro lolol

São às centenas todas as semanas...


* este post não está devidamente publicado devido a problemas que são alheios à gerência do "Peripécias de um casamento e não só". Pelo facto pedimos desculpa.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

No Sábado foi...

Isto hoje vai ser curto e grosso lolol
Como me dá algumas náuseas estar a lembrar-me do péssimo dia que tive no Sábado vou encurtar a coisa (salvo seja). Digamos que vai ser telegráfico.

Os noivos:

Ela - Linda de morrer, Jesus a ama mas só mesmo um coleccionador de casamentos é que lhe pega. Aliás, a ela pega-lhe tudo, seja homem ou mulher lolol
Sim, é isso mesmo que estão a pensar. É fufa e até levou a namorada ao casamento. Linda como ela. Mas ao menos só se estraga uma casa.

Ele - Lindo como Sol, nem se podia olhar de frente, 31 anos e este foi o seu 4º casamento.


Eles (os convidados) - Escolhidos a dedo um por um!!!
A presença do pé de gesso foi uma constante. E juntamente com o pé de gesso vieram as fibras da mais reles categoria de uma qualquer feira de ciganos. Era um perfume anestesiante das cavidades nasais.
Pois que ele havia para todos os gostos, tamanhos e feitios, os fios de ouro obviamente!!!
Ah, e a nova moda das camisas? Digo-vos, quando for grande e tiver pelos no peito quero camisas assim, mesmo que tenham botões e arranco-os e ando com o peito à mostra juntamente com umas correntes de ouro. Pode ser que me deixem desfilar nas festas de Viana do Castelo lolol Mas havia também a hipótese do fato preto, camisa preta, gravata e sapatos brancos, meia branca e relógio com o mostrador cheio de brilhantes (muito discreto e nada bicha como podem calcular)
Elas, eh… passaram-me um bocado ao lado. Tirando a marroquina da minha mesa que mais parecia uma curandeira com uns panos na cabeça e que passou o dia com meia posta de bacalhau e umas litradas de água… santa mulher que não deu trabalhinho nenhum…

Quanto ao resto da festa:

A música era de fugir. Karaoke o tempo todo. Mas quem é que se lembra de convidar os amigos para ir cantar, ou melhor, pôr a cantar os restantes convidados?

O resto imaginem vocês que eu já não sou capaz de contar. Mas para qualquer esclarecimento, SEM SÓRDIDOS, é só pedir que eu trago já.

Boa Semana :)

sábado, 5 de agosto de 2006

É isso Aí



Bom fim de semana

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Na Quarta à noite...


bem junto ao rio, a esplanada do Vintage House Hotel é, porventura, o sítio ideal para se conversar amenamente e apreciar um bom Vintage à luz única do crepúsculo, com o rio sempre ali, à espera de ser desfrutado."

Foi uma noite bastante agradável mesmo com o barulho de fundo das obras da ponte que fica mesmo ali ao lado e com o senhor a conversar em boa voz com a amante, ou melhor, com a ex amante lolol. Pelo menos foi aquilo que nós podemos apurar lolol

Apesar da carteira ter ficado bem mais leve depois de paga a conta (o Sr. Ursinho que diga quanto foi que eu não tenho coragem) continuo a achar que é daqueles sítios onde se pode ir de vez em quando para ouvir o silêncio em boa companhia.


Digam lá se seriam capazes de resistir a uma esplanada destas com uma vista para o rio Douro magnífica.





Às 11 da noite, com a temperatura a tocar os 30 graus, foi impossível não desfrutar...

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Arroz do Céu…

Assim é o nome da obra de José Rodrigues Miguéis que fui encontrar perdida na estante…
Nesta obra intitulada “Arroz do Céu”, conta-se a história de um limpa-vias do subway de Nova Iorque que não sabia de onde “chovia” o
“arroz limpo e polido (…) como as pérolas de mil colares (…)”
Pois que o arroz “chovia” pelos respiradouros do subway vindo da igreja de São João Baptista e do Santíssimo Sacramento.
O que eu quero com isto tudo é explicar o possível porquê de se atirar arroz aos noivos quando estes saem da igreja.
Pensa-se que o arroz seja sinal de abundância ou um símbolo do «crescei e multiplicai-vos» (como o arroz).
Mas isto foi só para fazer a ponte para uma peripécia que, embora não tenha presenciado no casamento do Sábado passado, até porque não estive em Vila Real, alguém fez o favor de mo relatar.
Pois que uma senhora convidada do dito casamento disse assim a uma das empregadas de mesa: “Ó menina, eu nunca assim vi. Isto é um luxo para uma parola destas…”
E agora aqui fica o resto da tradição do arroz. Segundo os antigos, o arroz deve vir mesmo do céu, ou seja, deve ser atirado para o ar para cair em cima dos noivos e jamais deve ser atirado directamente para eles. Quem assim o fizer não lhes deseja felicidades nem abundância.
Terá esta dita senhora feito isso?

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Dose dupla

No sábado foi dia de dose dupla no que toca a casórios. É, é isso mesmo que estão a pensar, dois casamentos. Um em Vila Real e outro, como não podia deixar de ser na Régua.
Depois de uma ausência de um mês e qualquer coisa lá voltei ao trabalho e logo, logo me puseram a par das novidades todas.
Fiquei a saber que os amores andam no ar e a coisa promete entre uma das pessoas da nossa equipa de trabalho e a “sra. do Douro”. Nem vocês imaginam o que já por ali andou. Mas isso são pormenores sórdidos e como tal eu não vou contar nada.
O dia começou bem cedo como já é habitual aos sábados, mas desta vez começou de maneira diferente.
Desta vez o dia começou em casa da noiva onde eu e o meu comparsa de bar, juntamente com a sua esposa, tivemos que ir servir uns aperitivos aos senhores convidados que estariam pra chegar por volta das 11 da manha. Tudo decorreu dentro da normalidade e lá começaram a aparecer os convivas. Comeram, beberam, conversaram, trocaram muitos beijinhos. Enfim, nada de anormal numa festa deste género. Mas não fosse eu ter estes meus olhos de lince, porque são 4, e ter-me-ia escapado uma cena um pouco invulgar. Ora pois que olhei pra um moçoilo que por lá estava sugadito no seu canto e reparei que tinha o género de uma saliência abaixo da cintura (mais coisa menos coisa). E como eu sou uma pessoa que gosta de perceber bem as coisas lá estive discretamente a observar o que ali se passava. Ainda pensei que a saliência seria porque as calaças estariam um nadinha justas, mas afinal não era nada disso. A "mala" do senhor é que, de facto, era pró grande e o próprio tinha percebido que aquelas calças não eram lá muito discretas. Pois que a solução que o moçoilo arranjou foi passar o resto do tempo impávido e sereno no seu cantinho de mãozinhas cruzadas à frente da dita saliência na esperança que esta diminuísse.
É obvio que eu não estive a fazer filmes na minha cabeça até porque não sou pessoa para isso lol.
E pronto, esta tinha sido a 1ª do dia. Lá foram eles pró casório propriamente dito blá, blá, blá, teca teca teca…
Já na Quinta da Pacheca, foi o tradicional. Aperitivos, sessão fotográfica e finalmente mesa.
Pessoas muito simples, com poucos salamaleques e nada exigentes. Como é bom de ver, não foi nada complicado servir aquela malta e, feliz ou infelizmente, não houve nada a registar.
Mas… E como nestas coisas também há sempre um Mas, algo teria que acontecer. E aconteceu mesmo!!!
Já no avançado da hora, com toda a gente bem bebida, o verniz lá foi estalando (como aliás sempre acontece). E foi na altura do “bailarico” que percebi as diferenças que haviam naquela sala.
Bimbos de um lado e jet do outro. E perguntam vocês: “Como é que descobriste isso?”
- Muito simples meus caros, jet que é jet não dança músicas pimba lolol.
Pois que se observava o noivo a fazer um frete enormeeeee para dançar com a noiva que estava a deixar vir ao de cima as suas raízes e os restantes convidados todos animados ao som do famoso Quim entre outros. E é à custa dos casamentos que eu tenho uma cultura musical pimba muito vasta (brincadeirinha).
E pronto, assim foi o meu primeiro Sábado depois da dita “baixa”.
Confesso que já tinha saudades :)